Há dois anos era apenas amizade.
Sim, brincávamos que um era afim do outro, mas tudo não passava de amizade.
Apenas amigos, talvez nem isso: apenas colegas de classe. Um ajudava o outro
nos trabalhos da escola, em provas a cola rolava solta ali naquele círculo de
amigos. Sei lá, era algo até que legal, isso de apenas amizade. Não tinha como
um machucar o outro com sentimentos diferentes. Passou-se um ano, a história
continua a mesma. Mas aos poucos vai mudando. Sabe, quando você já não olha
mais apenas como mais uma pessoa naquela maldita sala de aula, mas como alguém
que você queria que fosse sua, apenas sua? Então, isso começou a acontecer. Não
dei muita bola para o que estava acontecendo em minha mente, porque achei que
era algo passageiro, poxa, a menina era minha amiga e nós sempre estávamos meio
perto. Mas de boa. Chegaram as férias, e eu percebi o quanto aquilo NÃO era
passageiro. Foram as férias mais longas da minha vida. Contava cada dia para
vê-las acabar. E não acabavam nunca. Queriam tanto voltar para a escola para
poder, simplesmente, ver aquele certo alguém. Sabe, acho que nunca deveria ter
feito o que fiz. Não sem antes saber o que se passava na cabeça dela. Mas fui
lá, me “declarei”. E perdi uma amiga depois disso. Passei meses tentando
esquecê-la, e, quando finalmente achei que consegui, bate um desespero ao vê-la
com outro. Triste. Agora, estou finalmente “curado”, por isso as minhas
atualizações no blog estão meio paradas. Mas é isso, fui.
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